Mal tinham se deitado e os despertadores de ambos tocam quase em sintonia perfeita.
Eduardo iria se atrasar pra sua primeira aula. Não era uma coisa que ele gostava de fazer, mas naquele dia parecia que nada importava. Ele só conseguia pensar em Alice.
A menina também não parava de pensar nele. Ela ainda tinha um tempo antes de sair de casa e, enquanto se arrumava, se lembrava dos detalhes da noite anterior. Seu pai já não estava mais lá e a menina nem conseguia mais lembrar da briga que tiveram, só pensava na noite junto ao rapaz.
A menina também não parava de pensar nele. Ela ainda tinha um tempo antes de sair de casa e, enquanto se arrumava, se lembrava dos detalhes da noite anterior. Seu pai já não estava mais lá e a menina nem conseguia mais lembrar da briga que tiveram, só pensava na noite junto ao rapaz.
Na hora do almoço, Eduardo estava com os amigos e não conseguia esconder que alguma coisa havia acontecido. Todos ficavam perguntando o que tinha acontecido de tão especial para o rapaz estar com aquele ar tão feliz no rosto. Nem mesmo Eduardo conseguia entender o que estava sentindo naquele momento, que dirá explicar para alguém!
Quase que no mesmo horário, Alice estava no galpão, onde sua banda ensaiava, fazendo uma música para a letra escrita poucas horas atrás, quando ainda estava com Eduardo.
Quase que no mesmo horário, Alice estava no galpão, onde sua banda ensaiava, fazendo uma música para a letra escrita poucas horas atrás, quando ainda estava com Eduardo.
Eduardo, no sebo, trabalhou tão bem. Conseguiu até vender um livro para o cliente mais rabugento . Ao final da venda, Edu respirou fundo. Não sabia porque estava tão calmo e tranquilo. Sem querer, pôs a mão no bolso e pegou o guardanapo com a letra miúda de Alice.
Do outro lado da cidade, uma voz soava límpida, doce, suave, perfeita aos ouvidos e feliz: era Alice cantando a música ainda sem nome. Ela queria mesmo que Eduardo a ouvisse, por isso cantava como se disso dependesse sua vida. Nunca havia cantado tão bem.
Ambos tiveram dias normais, atarefados e cheios de complicações cotidianas... Mas, apesar disso tudo, os dois só conseguiam pensar um no outro. Mesmo de longe, os dois ainda pareciam conectados.
Era quase noite, Alice já estava em casa fazendo um projeto da faculdade e Eduardo, no ônibus, rumo de casa.
O celular de Alice toca, era uma mensagem do rapaz: “Não consigo parar de pensar em você, queria que soubesse”.
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