domingo, 25 de dezembro de 2011

Uma manhã vazia

O sol entra pela janela, iluminando a sala e trazendo à tona um Eduardo ainda sonolento. Assim que ele pôde abrir  os olhos, eles foram direto para o sofá  na esperança de ver Alice deitada em seu sono profundo. 
Ele vê o vazio e logo desperta de qualquer indício de sonolência ou paz. Quase que instintivamente, ele procura por algum bilhete, algo que explicasse a repentina saída da menina, mas nada foi encontrado.
Ele anda pela casa na esperança de vê-la no corredor, ou até mesmo em seu quarto.  Eduardo viu suas coisas no quarto ainda no lugar, como sempre na aparência de um pós-terremoto, ou algo do tipo, mas tudo em seu lugar.

Havia muito pra entender e só quem poderia explicar era Alice. O telefone toca sem respostas na outra ponta da linha e, a cada chamada que não era atendida, mais confusão causava na cabeça de Eduardo.

Ele entrou em um estado de vazio, sem saber o que fazer, ficou sentado no sofá até que pensou em algo.
Eduardo decidiu falar com alguém: um integrante da banda “Poeira Cósmica”, a banda de Alice. Eduardo ligou para o guitarrista da banda, Marcus, o qual havia conhecido superficialmente. O mais importante era que ele sabia onde Alice morava.
Sem pensar muito ele toma um café rápido, um banho e sai em busca de respostas. Com o endereço em mãos e o coração mais do que acelerado, ele partiu pelas ruas movimentadas, quase como um fantasma pelas ruas. Era uma sensação de desespero, e as perguntas não paravam de reaparecer em sua mente confusa.



“Onde está Alice?” “Por que ela foi embora assim?” “Será que está bem?”
Rapidamente, ele já estava em frente ao prédio onde ela morava. Nunca tinha sido tão fácil encontrar algum lugar em sua vida, pois ele sentia que seu coração estava lá. 
O elevador subiu assim como seus batimentos cardíacos, levando-o a porta do apartamento.






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