Alice abriu os olhos, tudo estava mudado, e não havia mais Eduardo no chão da sala.

Alice caiu em um turbilhão pavoroso, onde seu grito ecoou por entre milhares de objetos desconexos.
Como se um furacão tivesse levado para ali todo o tipo de coisa.
Ela caía cada vez mais rápido e, no fundo, via alguém olhando para cima com um sorriso estranho e de braços abertos prontos para segurá-la. Mas um vento estranho o levou, ele se desfez e sobrou apenas o chão, cada vez mais próximo.
Tudo escureceu.
Ela estava na casa de Eduardo, aquelas sensação e situação eram novas.
Alice pensou em ir, não sabia o que fazer, esperava se desculpar depois, mas não podia ficar.
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